Os Estudantes da UFSC precisam de um DCE...
Precisamos de uma chapa de DCE que reúna todos os estudantes que querem lutar contra o atual modelo de universidade imposto pelo Governo Lula e a Reitoria e defender a educação pública, gratuita e de qualidade a serviço do sociedade, e não de interesses privados. Só unindo o movimento estudantil de oposição de esquerda contra os atuais aparatos de cooptação e de conformação poderemos mobilizar a universidade.
Com autonomia, independência e democracia para lutar.
Para conseguirmos organizar nossas lutas precisamos de autonomia, que os estudantes decidam os rumos de nossa entidade através de seus fóruns (CEBs, assembléias, reuniões de diretoria, congresso estudantil da UFSC) e que possam discutir a participação em fóruns nacionais ou estaduais representando o DCE (ANEL, UNE, FENEX); independência política e financeira frente aos governos e a reitoria; e democracia, que todo estudante possa colocar e divulgar suas idéias e seja respeitado mesmo que hajam divergências.
Que se construa nas lutas.
O DCE deve mobilizar os estudantes para lutarem por seus direitos. Os ataques que a educação vem sofrendo no governo Lula vão continuar com Dilma ou Serra. Não serão discursos ou negociações do DCE que derrotarão esse projeto neoliberal (privatização) . Precisamos ter como estratégia permanente a mobilização dos estudantes para, a partir das necessidades mais sentidas, principalmente advindas da expansão sem qualidade, lutar por uma outra universidade.
Que lute contra as opressões dentro e fora da UFSC.
Cotidianamente vemos os preconceitos aflorarem através de comentários maldosos, piadas que teriam bem mais graça se não fossem um retrato da ignorância e até mesmo de violência física. As formas que o preconceito mais aparece em nossa sociedade é o machismo, o racismo e a homofobia. Precisamos trazer a tona este debate. A esquerda sempre esteve comprometidas com essas lutas, mas nos últimos anos largou essa bandeira de luta e hoje o governo é referência para os oprimidos, o mesmo governo que mantêm a industria pink, que diz que a mulher não apanha mais depois da consolidação da Lei Maria da penha e que diz que o racismo acabaou depois da aprovação do Estatuto Racial. Devemos estar na linha de frente da luta pela as cotas, creches, moradia estudantil, bolsas, universalização do ensino e etc. Precisamos lutar contra as opressões para construção de uma sociedade melhor e de uma universidade sem preconceitos.
Que debata a reorganização do movimento estudantil
Nos últimos anos os estudantes têm mostrado que luta não é coisa só do passado. Ocuparam dezenas de reitorias, tomaram as ruas contra o aumento da tarifa e contra a corrupção de Sarney e de Arruda, derrubaram reitores (UNB e Fundação Santo André) e até o governador do Distrito Federal. Infelizmente nestas lutas a UNE dividiu o movimento para defender o governo. Isso abriu um debate sobre o rumo do movimento estudantil nacional entre permanecer na UNE ou construir uma nova entidade. Hoje existe a experiência da Assembleia Nacional dos Estudantes – Livre e precisamos fazer este debate aqui na UFSC também.
Construir um DCE autônomo, democrático, independente e de luta para derrubar a privatização e fortalecer a luta pela UFSC que a gente quer, isto é, pública, gratuita e de qualidade.
Coletivo Luta & Poesia
construindo a ANEL em SC
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