Após a brutal repressão aos que lutavam pelo fim do convênio USP-PM, os estudantes responderam aprovando greve em uma massiva assembleia que contou com a presença de mais de 2500 estudantes.
A prisão dos 73 alunos comoveu uma ampla parcela de seus colegas que, nesta assembleia, deram uma grande demonstração de unidade e disposição de luta contra a repressão. Além de iniciar a greve imediatamente, os estudantes decidiram defender uma pauta cujas principais reivindicações são:
- Pela retirada dos processos administrativos e criminais movidos contra estudantes, funcionários e professores
- Pelo fim do convênio USP-PM
- Um programa alternativo de segurança no campus, sem PM, que contemple ampla iluminação da Cidade Universitária, poda das árvores, abertura dos portões para aumentar a circulação de pessoas e abertura imediata de concurso público para uma nova guarda universitária preventiva – com destacamento feminino especializado em agressões às mulheres.
Além disso ficou definido um calendário que prevê um grande ato na próxima quinta-feira (10/11), com concentração no Largo de São Francisco, em frente a
Faculdade de Direito. Essa é a unidade de origem do reitor João Grandino Rodas, cuja congregação recentemente o declarou persona non grata naquele instituto.
A ANEL faz um chamado a todas as entidades do movimento social, parlamentares e intelectuais que se colocam contra a repressão aos lutadores para comparecer ao ato e lhe imprimir o caráter de uma grande frente democrática pelo direito à luta.
Estendemos esse chamado também à UNE, no sentido de buscar a unidade de todos os estudantes pela retirada dos processos dos 73 alunos presos.
Reafirmamos o compromisso de nossa entidade com a luta dos estudantes da USP, que deve ser a luta, hoje, de todos os estudantes brasileiros!
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