quarta-feira, 4 de abril de 2012

Manifesto por uma economia decente! Com sede do CA, melhor estrutura universitária e contratação de corpo docente!

Manifesto por uma economia decente! Com sede do CA, melhor estrutura universitária e contratação de corpo docente!

Nossa universidade é considerada uma das melhores instituições de ensino superior no país, mas possui vários problemas que afetam o ensino e os estudantes. No curso de economia não é diferente. A falta de professores e o descaso com os alunos já são frequentes.
Que estudante da economia já não começou um semestre sem professor em alguma disciplina? Ou de ter dificuldade para se matricular? Ou não conseguir vaga? Essa situação se tornou uma grande rotina no curso! Repete-se semestre após semestre sem ser solucionado. São muitos os professores tapando buraco ou começando o semestre tendo que se virar para lecionar uma disciplina na qual ele foi alocado de última hora. A falta de professores, salas de aula superlotadas, falta de disciplinas obrigatórias, tudo isso diminui a qualidade no ensino.
Este é um problema reconhecido pela universidade, ano passado a coordenadoria do curso junto com o núcleo docente estruturante (NDE) deram uma saída desesperada para essa situação caótica: “Vamos reduzir as vagas!”. Uma saída mais que comodista para um problema estrutural. Enquanto temos uma situação na educação brasileira de completa exclusão social do ensino superior, em especial do público, a coordenadoria, junto com a reitoria da UFSC decidem que a única saída seria cortar vagas! Graças a mobilização estudantil esse projeto foi barrado, mas o problema continua.
Ora, se falta professores a solução é contratar mais. Se as salas de aula estão superlotadas a solução é ter mais salas. Para termos ideia, o MEC (Ministério da Educação) recomenda que as salas de aula do ensino médio devem ter no máximo 35 estudantes porque mais do que isso compromete em demasia o ensino. Nossas aulas não seriam diferentes e melhores se em cada sala de aula tivéssemos 35 estudantes, ao invés dos 60 e 70 como é hoje?
Como se não bastasse isso tudo, agora querem tirar um espaço (a sede do CALE) que temos para debater a realidade do curso, nos reunir e nos organizar para lutar. Ao não levar este debate para dentro das salas de aula, a atual gestão do CALE está minando sua própria luta por garantir um espaço para que os estudantes de economia se sintam livres para se organizar.
A falta de estrutura e de professores são consequências da má gestão da coordenadação/departamento do curso e da reitoria, mas também está influenciada pela política do Governo Federal que cortou 5 bilhões de reais da educação em 2 anos em vez de aumentar o investimento.
Portanto, o papel do CALE e das demais organizações e estudantes que atuam no curso nesse momento deve ser o de estar presente nas salas de aula para organizar os estudantes para exigirem contratação de professores efetivos, a construção de novo prédio de aula para atender a necessidade atual de disciplinas e acabar com a superlotação das salas e exigir uma sede fixa pro CALE até a construção de uma nova. E reivindicar que o Governo Federal trate a educação com a prioridade que merece e aumente o investimento na educação pública na ordem de 10% do PIB!

Assinam este manifesto:





Coletivo Luta & Poesia:           http://coletivolutaepoesia.blogspot.com.br/

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