Estudantes Livres na Luta Contra o Racismo
Desde que foi fundada em 2009 a ANEL vem dando ao debate sobre as distintas formas de opressão uma enorme importância. Nas escolas e universidades o combate ao racismo é parte de nossa ação cotidiana concretizada na defesa das cotas e no combate a violência e criminalização da juventude negra.
No início de 2010 quando o Haiti foi arrasado pelo terremoto realizamos junto com a CSP – Conlutas uma campanha nacional de solidariedade de raça e classe, debatendo a necessidade de se enviar ajuda financeira aos movimentos sociais haitianos mas também de exigir do governo Lula a imediata retirada das tropas brasileiras de ocupação que reprimem o povo negro do Haiti a mando dos EUA.
Neste 20 de novembro, ao contrário do que dizem a UNE e os setores do movimento negro que funcionam como braço do governo no movimento, achamos que não há nada pra se comemorar.
Nos 8 anos de governo Lula muito pouco, ou nada mudou para os jovens negros e negras. A política de segurança publíca em nada se diferencia à aplicada pelos direitistas do PSDB/DEM, o que se vê são investimentos na compra de armas, viaturas, caveirões, e aumento da tropa policial; o resulatado disso é um verdadeiro banho de sangue nas favelas do Rio e nas periferias de grandes cidades como São Paulo e Salvador.
O Estatuto da (Des)igualdade racial
O estatuto da igualdade racial, uma pauta histórica do movimento negro que continha em sua redação original temas como a defesa das cotas nas Universidades, no serviço público e na mídia, a garantia da posse das terras as comunidades quilombolas; foi descaracterizado no Congresso e aprovado curiosamente tendo esses pontos excluídos do texto. Em lugar disso o estatuto aprovado reafirma o mito da democracia racial e considera o racismo como um problema em vias de ser superado no Brasil. Nós da ANEL e os jovens negros e negras das periferias do Brasil discordamos disso.
É hora de levantar a cabeça, arregaçar as mangas e ir a luta!
Neste 20 de novembro a ANEL realizará atos, palestras, debates, e seminários para não deixar em “branco” o novembro negro. Não faremos como a UNE que estimula ilusões na juventude a cerca de falsas coquistas como o PROUNI, os jovens negros e negras não devem se contentar em ocupar as vagas ociosas das faculdades privadas, queremos ampliação com qualidade das Univeridades públicas casada com a ampliação do sistema de cotas, mais verbas públicas para educação de modo que seja possível garantir um programa de assistência estudantil com um recorte racial que possibilite a permanência dos cotistas.
Junto com a CSP- Conlutas e os demais movimentos sociais seguiremos na luta contra a criminalização da juventude negra. Seguiremos também em campanha pelo povo negro haitiano, exigindo do governo Lula/Dilma a retirada das tropas brasileiras que ocupam o Haiti.
Participe conosco! Fortaleça essa luta!
-Por uma expansão com qualidade!
-Em defesa das cotas raciais nas Universidade públicas
-Mais verbas para assistência estudantil!
-Pelo fim do PROUNI! Inclusão dos prounistas nas Universidades públicas
-Contra criminalização da juventude negra!
-Pela retirada imediata das tropas brasileiras do Haiti!
ficou legal o novo layout
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